Depois de muito escutar sobre esse pedaço de fim de mundo entre o mar e os Lençóis Maranhenses, decidimos fazer uma pequena visita e analisar o lugar. Para aqueles que já foram à Barreirinhas o caminho é o mesmo, com uma pequena diferença. Nessa viagem 4 pessoas, saindo de carro de São Luis por volta das 6 da manhã, 3h30 aproximadamente até Barreirinhas (o tempo aumentou devido ao altíssimo número de quebra-molas, um exagero!). Deixamos o carro em um estacionamento (10 a 15 reais por dia) e pegamos a famosa lancha voadeira da região. Ecodunas (http://www.ecodunas.com.br) faz a viagem à 80 reais por pessoa, mas os horários de saída são fixos, 8h30 ida e 16h00 a volta de Atins. Preferimos fretar uma com a Tropical Adventure (http://www.tropicaladventure.com.br), pagamos 250 reais para 4 pessoas, o preço inclui ida e volta com uma pernoite e você decide o horário de saída. Trajeto leva normalmente 2 horas, mas nos estendemos mais. Deixamos o porto às 10h30 e fomos em direção à um povoado de nome Alazão, parada para fotos e depois outra parada em Caburé para almoço e passeio de quadriciclo (50 reais por 30 minutos de diversão).
Como já conhecemos Vassouras e Mandacarú, não paramos dessa vez. Por volta de 13h00 chegamos à Atins, mais rústico impossível. Sem asfalto, carros (apenas algumas Toyotas) e sinal de telefone, realmente lembra muito a Jericoacoara do começo dos tempos, antes das muitas pousadas e estrutura atual. O lugar passa por uma fase de transformação, quase sem nenhuma estrutura, engraçado o número de "gringos" que estão descobrindo o lugar, comprando e construindo casas e pousadas. Opções para passar a noite são: a Casa da Júlia (melhor localização), o Rancho do Buna (melhor estrutura) e para aqueles que procuram preço baixo, simplicidade e não tem frescura, a pousada do Irmão e a do Seu Pedro Bruno são a pedida. Como estivemos em janeiro desse ano, hoje em dia é possível ter aberto novas opções de hospedagem.
Lugarzinho bem interessante, a praia das mais limpas e linda, ver o pôr do sol, passear durante a noite pelas ruas de areia e pela praia, incrível. Calmaria acima de tudo, não é o lugar para quem quer agitação.
No dia seguinte, decidimos pagar um guia (30 reais) para ir andando até Canto de Atins, ponto exato entre os Lençóis e o mar, boa pedida! Marcamos com uma Toyota para nos buscar às 15hs (60 reais, ida e volta por 100 reais). Caminhada de 1h30, se as lagoas estiverem cheias, leva mais tempo devido as paradas para aproveitar. Para aqueles que tem preparo físico, disposição e são realmente aventureiros, há o trekking atravessando o Parque em 2 ou 3 dias de caminhada, eu não me atrevo.
Em Canto de Atins temos 2 restaurantes, o da Luzia (famoso nacionalmente) e o Canto de Atins (do irmão dela), nos dois você pode experimentar o camarão grelhado (um tipo de churrasco de camarão), realmente merece a reputação que possui, o melhor que já comi. Depois do almoço uma pausa, caminhada para a praia, a lagoa, ou simplesmente se deitar em uma das redes estrategicamente armadas no local esperando a hora marcada com a Toyota. Aulas de Kitesurf também estão entre as opções. O único ponto negativo são os preços praticados no local, como todo lugar que começa a ser frequentado por "gringos", excessivamente caros.
Por volta das 16h30 deixamos Atins para voltar à Barreirinhas. Como gosto de lugares mais animados e agitados, 2 dias foram suficientes. Muito sossego e destino obrigatório para aqueles que amam a arte do "dolce far niente".
Atins in Maranhão, the new Jericoaoara?
After hearing lots about this piece of world between the sea and the famous "Lençóis Maranhenses", we decided to visit the place, 4 people on this trip. For those who already known Barreirinhas, go there is quite the same, with a small difference. Leaving by car from São Luis
Route usually takes two hours, but we extended more. We left port at 10:30 am and headed toward a small village called Alazão, stop for pictures and then another in Caburé for lunch and ride ATV (50 reais per 30 minutes of fun).
Around 13:00 pm we arrived at Atins, more rustic impossible. Unpaved, cars not allowed (only some 4x4) and no telephone signal, actually resembles the Jericoacoara the beginning of time before the current structure. The place is going through a phase transformation, almost without any structure, funny number of "gringos" who are discovering the place, buying and building houses. Options for stay the night are: Casa da Julia (best location), Rancho do Buna (best structure) and those looking for low price and simplicity are “Pousada do Irmão” and “Pousada do Seu Pedro Bruno”. As we were last January, it might be open today new options. Very interesting little place, the beach is the cleanest and beautiful, see the sunset, walking at night by sandy streets and the beach, incredible. Calm above all.
The next day we decided to pay a guide (30 reais) to walk to the Canto de Atins, the exact point between the “Lençóis” and the sea, good choice! We got an appointment with a 4x4 at 15 pm (60 reais, 2 ways are 100 reais). Walking 1h30, if the ponds are full, it takes longer because of stops to enjoy. To those who have physical fitness, are available and really adventurous, there is trekking across the Park in two or three days of walking.
In Canto de Atins there are two restaurants, the Luzia (Famed nationally) and anto de Atins (her brother), both you can try the grilled shrimp (A type of barbecued shrimp), it really deserves the reputation, the best I’ve ever had. After a lunch break, walk to beach, lagoon, or simply lie in a strategic hammok. Kitesurfing lessons are also among the options. The only bad thing is the price, any place that begins to be frequented by "gringos" it’s too expensive. For us two days was enough. Very quiet and unmissable destination for those who love the art of "Dolce far niente."
